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domingo, 12 de setembro de 2010

Quem e o maior produtor de petroleo do mundo?
pesquisa realizadacom 50 pessoas na zona leste de manaus.
80% nao sabe ou n' opnou
10%E.U.A
5% Iraque
5%Arabia Saudita

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Geografia demografia parte 1


Demografia
Demografia e uma área da ciência geográfica voltada para o estudo da população, sua aplicação permite estudar em quantidade e qualidade o crescimento populacional e determinar alguns dos elementos que estão na base da riqueza e da pobreza das nações.
Objetivo
A demografia tem como objetivo de analisar os seguintes dados populacionais: crescimento demográfico, emigração, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, expectativa de vida, distribuição populacional por áreas, faixa de idade, entre outros.
Esta ciência é muito importante, para um país, pois os dados gerados por ela servem de base para a definição de políticas sociais governamentais. São importantes também, pois mostram a evolução da qualidade de vida das pessoas.

 

Geografia demografia parte 2


Estudos demográficos no Brasil
No Brasil, grande parte dos estudos demográficos é realizada por um instituto de pesquisas mantido pelo governo federal: IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística). Os dados são coletados pelos técnicos do IBGE durante o processo conhecido como censo demográfico.
Demografia no Brasil
Não existe propriamente uma doutrina brasileira para a população. O sentimento generalizado é aparentemente favorável a uma população grande. Contribuem para essa atitude valores culturais favoráveis a famílias numerosas, a posição da igreja católica ao controle da natalidade e a ignorância dos métodos anticoncepcionais pela maior parte da população.
No que diz respeito à demografia, foram feitos grandes progressos, cujos resultados essenciais podem ser assim resumidos:

  • A taxa bruta de natalidade é alta, e a de mortalidade declina com os progressos da medicina e saúde púbica.

  • A taxa bruta de reprodução, que indica o crescimento demográfico sem levar em conta a imigração e a emigração, e uma das mais altas do mundo.

  • A taxa de mortalidade infantil é alta.

  • A população brasileira é muito jovem.

  • A população ativa, de dez anos e mais, e considerada pequena.

  • A etnia brasileira tende ao branqueamento, pois a cada novo censo, devido à miscigenação, nota-se um acréscimo percentual do número de brancos e de pardos, enquanto o de negros diminui.

  • A população é predominante urbana.

  • A expectativa de vida continua baixa e varia de região para região, mais a tendência é aumentar.

  • A população se distribui irregularmente e as regiões Norte e Centro-Oeste apresentam densidade demográfica mito baixa, embora a ocupação desses territórios se acelerando.

  • A imigração estabilizou-se em níveis muito baixos, mas a imigração internacional continuava ascendente no final do século xx.

 


 

Geografia demografia parte 3

Brasil

O Brasil possui cerca de 192 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2010) o que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto desde a década de1960 ate os dias atuais.

As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivo á redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.

  • Distribuição populacional

A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

  • Taxa de natalidade

Até recentemente, as taxa de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvido. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, pode ser explicada pelo aumento da população urbana já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher no mercado de trabalho e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.

  • Taxa de mortalidade

O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.

  • Taxa de mortalidade infantil

O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 22,58 mortes em cada 1000 nascimentos (estimativa de 2007) elevada mesmo para os padrões latinos- americanos. O norte e o nordeste regiões mais pobres têm os maiores índices de mortalidades infantis, que diminuem na região sul.

  • Crescimento vegetativo

A população de uma localidade qualquer aumenta em função das imigrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a contribuição das imigrações para o aumento populacional. Assim, como esse aumento é alto, conclui-se que o Brasil apresenta alto crescimento vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobre tudo infantil.


 

  • A expectativa de vida

No Brasil a expectativa de vida esta em torno de 68,3 anos para homens e 76,38 para mulheres, (Conforme estimativa de 2007). Dessa forma, esse país se distancia das nações paupérrimas em que essa expectativa não alcança 50 anos.

  • Taxa de fecundidade

Conforme estimativa de 2006, a taxa média de fecundidade é de 2,0 filhos por mulher. Esse índice sofre variações, caindo entre as mulheres de etnia branca e elevando-se entre as pardas. Tal variação está relacionada ao nível socioeconômico desses segmentos populacionais em geral, a população parda concentra-se nas camadas menos favorecidas social e economicamente, levando-se em conta a renda, a ocupação e o nível educacional, entre outros fatores.

Há também variação regional: as taxas são menores no Sudeste e no Sul regiões de maior crescimento econômico e urbano, sendo maiores no Norte e no Nordeste.

  • Composição por sexo

O Brasil não foge à regra mundial. A razão de sexo no país é de 98 homens para cada grupo de 100 mulheres, conforme estimativa de 2008.

Até os 60 anos de idade, há um equilibro quantitativo entre homens e mulheres, acentuando-se a partir desta faixa etária o predomínio feminino. Esse fato pode ser explicado por uma longevidade maior da mulher, devido por outras razões, ao fato de ser menos atingida por moléstia cardiovascular, causa freqüente de morte após os 40anos.

O número de mulheres, na população rural brasileira, também tende a ser menor, já que as cidades oferecem melhores condições sociais e de trabalho a população feminina.

Um relativo equilíbrio entre os sexos, entretanto, só se estabeleceu a partir dos anos 1940, pois até a década de 1930 o país apresenta nítido predomínio da população masculina. Devido principalmente a influência da imigração e, ainda que nascesse mais meninos que meninas, a maior mortalidade infantil masculina (ate a faixa de cinco anos de idade) fez com que se estabelecesse o equilíbrio.

  • Composição por faixa etária

Considerando os dados de 1995, observa-se que o número de jovens é proporcionalmente pequeno nos países desenvolvidos, mas alcança quase metade da população total como o Brasil, o Peru e outros do terceiro mundo. Nos países desenvolvidos o índice de natalidade é baixo e a expectativa de vida é alta, por isso existe um grande número de idosos na população total.


 


 


 

  • Hierarquia urbana

A hierarquia urbana trata das influências que as cidades exercem sobre uma das determinadas região, território oi país. São inúmeras as atividades desenvolvidas nas cidades, tanto no setor secundário (indústria) como no terciário (comércio e serviços), e até mesmo no primário (agropecuária).

Os equipamentos de uma cidade (escolas, universidades, postos de saúde, hospitais, sistemas de transportes, cinema, teatros entre outros), o parque industrial, os serviços do setor financeiro determinam a sua área de influência, ou seja, a região por esta polarizada. Assim é possível construir um sistema hierarquizado, no qual as cidades menores encontram-se subordinadas as maiores.

- Rede urbana

Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem à maior, que comanda esse espaço. Em cada nível as maiores polarizam os menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho e importância das cidades.

As categorias de cidades são:

  • Metrópoles globais: Suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país.
  • Metrópoles nacionais: Encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo focos para os centros localizados em todos os pontos do país.
  • Metrópoles regionais: Constituem o segundo nível da gestão territorial, exercem influência na macrorregião onde se encontram.
  • Capitais regionais: Constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos
  • Centros sub-regionais: exercem influencia apenas em cidades próximas, povoados e zona rural.
  • Centros de zonas: apresentam atuação restrita a imediações, exercendo funções elementares de gestão.

Cidades mais populosas do Brasil

1-São Paulo 9-Recife

2-Rio de Janeiro 10-Belém

3-Salvador

4-Brasília

5-Fortaleza

6-Belo Horizonte

7-Curitiba

8-Manaus

  • Religião

Dentro do território nacional brasileiro, prevalece a liberdade de culto. De acordo com a Constituição Federal, a participação de cidadãos brasileiros em quaisquer atividades religiosas no país é um direito e uma responsabilidade individual que não deve jamais ser abdicada, sofrer quaisquer tipos de coerções e/ ou incitações. Nenhuma religião está acima das leis seculares vigentes em solo nacionais.

A imensa maioria da população é cristã. Cerca de três quartos da população seguem ao catolicismo da Igreja Católica Apostólica Romana, o que faz do país o maior em número absoluto de católicos no mundo. Seguem o Protestantismo cerca de 15% da população, a maior parte através de igrejas evangélicas pentecostais. Espíritas 1,5% da população e Testemunhos de Jeová são cerca de 0,6%.

Uma parcela corresponde a 7% da população não é praticante de religião alguma. Incluídos nesta parcela estão os ateus e agnósticos.

Religião como judaísmo, budismo, mormonismo, islamismo, hinduísmo, bem como as de origem africana (umbanda e candomblé), têm um número muito reduzido de seguidores no Brasil, geralmente concentrados em cidades do Sul, Sudeste ou Nordeste.

  • Idioma

O português é a língua oficial e é falado pela população. O espanhol é entendido, em diversos graus, pela maioria dos brasileiros. O inglês é parte do currículo doas escolas publicas e particulares, e o espanhol passou a fazer parte do currículo escolar nos últimos anos; o inglês é entendido e usado por poucas pessoas, especialmente nos centros comerciais e financeiros.

Cerca de 180 idiomas e dialetos dos povos indígenas são falados nas tribos, embora esse número esteja em declínio.

O português é a língua materna de 98% dos brasileiros.

Geografia demografia parte 4


Grupos étnico-raciais do Brasil
A população atual do Brasil é muito diversa, tendo participação de sua formação diversos povos e etnias. De forma geral, a população brasileira foi formada por cinco grandes ondas migratórias:
Acredita-se que o Continente Americano foi povoado por três ondas migratórias vindas do Norte da Ásia. Os indígenas brasileiros são, provavelmente, descendentes da primeira leva de imigrantes, que chegou á região por volta de 9.000 a.C. Os principais grupos indígenas de acordo com sua origem linguística, eram o tupi-guarani, jê ou tapuia, aruaque ou maipuré e caraíba ou caribes.
A imigração européia no Brasil iniciou-se no século XVI, sendo dominada pelos portugueses. Nos primeiros dois séculos de colonização veio para o Brasil cerca de 100 mil portugueses, uma media anual de 500 imigrantes. No século seguinte vieram 600 mil, em media anual dez mil colonos.
Os portugueses foram o único grupo étnico a se espalhar por todo o Brasil, principalmente graças á ação dos bandeirantes ao desbravarem o interior do país no século XVIII.
A população indígena original do Brasil (entre 3-5 milhões) foi em grande parte exterminada ou assimilada pela população portuguesa. Os mamelucos (ou caboclos, mestiços de branco com índio) se multiplicavam às centenas pela colônia. Outro elemento formador do povo brasileiro chegou à forma de escravo.
O grande fluxo imigratório em direção ao Brasil foi efetuado no século XIX e inicio do século XX. Para se ter uma idéia do impacto imigratório nesse período, entre 1870 e 1930, entraram no Brasil um número superior a cinco milhões de imigrantes.
De acordo com o Memorial do Imigrante, entre 1870 e 1953, entraram no Brasil cerca de 5,5 milhões de imigrantes, sendo os italianos (1.550.000), portugueses (1.470.000), espanhóis (650.000), alemães (210.000), japoneses (190.000), poloneses (120.000) e 650.000 de diversas outras nacionalidades.
Atualmente, o IBGE utiliza para fins censitários cinco categorias no Brasil, baseado na raça e cor da pele: branco, índio, preto, pardo, e amarelo.

  • Miscigenação e genes
Poucos países no mundo tiveram a rica intenção de diferentes "raças" e etnias como ocorreu no Brasil. Desde a chegada dos primeiros colonos portugueses assisti-se á miscigenação em massa com os índios. Décadas depois, com a chegada de escravos negros, formou-se uma população trí-híbrida.
Os portugueses já trouxeram para o Brasil séculos de integração genética e cultural de povos europeus, como os celtas e os lusitanos.
A tentativa do governo brasileiro em "branquear" a população marcou o século XIX. O governo libertou os descendentes de africanos, mas não deu assistência social aos ex-escravos, que foram abandonados à própria sorte. O escravo seria substituído pelo imigrante europeu: entre 1870 e 1953, entraram no Brasil cerca de 5,5 milhões de imigrantes, dentre os quais havia uma maioria de italianos, os preferidos do governo, por serem brancos e latinos.
O governo brasileiro ambicionava que os imigrantes se casassem com mestiços e negros para diminuir a raça negra na população brasileira.
A entrada em massa de imigrantes europeus no Sul e Sudeste do Brasil mudou relativamente à demografia do País. Em poucas décadas verificou-se que a população de origem "negra e mestiça" foi superada pela população "branca". O casamento entre imigrantes europeus e brasileiros apenas alterou o fenótipo. Geneticamente, a população brasileira continua mestiça.
Nos censos, a maioria da população brasileira continua a classificar-se como branca como preta (6,3%). Fato é que, geneticamente, o Brasil possui uma população cujas origens são africanas, européias e indígenas, e não "branca", nem "negra", nem "parda" como diz o censo: 86% dos brasileiros teriam mais de 10% de genes africanos, sendo que a herança européia é dominante. Ou seja, apenas 14% dos brasileiros seriam geneticamente brancos, número bem inferior aos quase 50% dos censos do IBGE. A motivação de grande parte dos brasileiros em classificarem-se como brancos no censo é fruto de um racismo velado enraizado na cultura do País, onde é imposto pela mídia um padrão de belezas caucasiano.
A herança européia é a dominante, por volta de80% da população (chegando a 90% na região sul do país).

  • Branco
Os brancos autodeclarados compõem cerca de 50%da mesma, somando cerca de 93 milhões de indivíduos. Estão espalhados por todo o território brasileiro, embora a maior concentração esteja no Sul e Sudeste do Brasil. Consideram-se branco os descentes diretos ou predominantes de europeus e de outros povos de cor branca.
Uma pesquisa realizada com mais de 34 milhões de brasileiros, dos quais quase vinte milhões se declaram brancos, perguntou a origem étnica dos participantes de cor ou raça branca. A maioria apontou origem brasileira (45,53%). 15,72% apontaram origem italiana, 14,50% portuguesa, 6,42% espanhola, 5,51% alemã e 12,32% outras origens, que incluem africana, indígena, judaica e árabe.
É notório, porém, que quase metade dos brancos pesquisados declara ser de origem brasileira. Se considerar os brancos que se afirmaram de origem brasileira como descendentes remotos de portugueses, 60,03% da população branca do Brasil são de origem portuguesa.
Apenas 4,80% dos brancos brasileiros pesquisados afirmaram ter antepassados indígenas, enquanto somente 1,88% declaram ter antepassados negros africanos.
Através de um importante mapeamento genético, chegou-se a conclusão que o brasileiro de cor branca é descendente quase que exclusivamente de europeus do lado paterno (90%). Já no lado materno, apresenta uma intensa miscigenação: 33% de linhagens ameríndias, 28% de africanas e 395 de européias. Isso é explicado historicamente: no início da colonização, os colonos portugueses não trouxeram suas mulheres, o que acarretou no relacionamento entre homens portugueses com mulheres indígenas e, mais tarde com as africanas. Em outras palavras, a maior parte dos brancos do Brasil tem 90% de suas linhagens paternas provenientes de homens da Europa, enquanto 60% de suas linhagens maternas eram indígenas ou africanas.
A herança européia é a dominante, por volta de 80% do patrimônio genético da população (chegando a 90% na região sul do país).

  • Índios
Os índios autodeclarados compõem 0,4%da população brasileira, somando cerca de 520 mil indivíduos. Populações indígenas podem ser encontradas por todo o território brasileiro, embora mais da metade esteja concentrada na Região amazônica do Norte e Centro-Oeste.
Recentes estudos genéticos comprovaram que muitos brasileiros possuem ascendência de povos indígena extintos há séculos. Os brasileiros que carregam esta carga genética de forma majoritária são predominantes no Norte do Brasil.
Quando os primeiros portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, a população indígena girava em torno de três a cinco milhões de indivíduos. Na metade do século XIX, os índios não passavam de 100 mil pessoas e o final do século XX eram cerca de 300 mil. O desaparecimento da população nativa brasileira se deve principalmente a quatro fatores: a dizimação promovida pelos colonizadores, às doenças e européias que se espalharam como epidemias, a miscigenação racial e, principalmente, a perda dos valores e da identidade indígenas ao longo dos séculos.

  • Negros
Os negros autodeclarados compõem 6,3% da população brasileira, somando cerca de 11 milhões de indivíduos. Estão espalhados por todo o território brasileiro, embora a maior proporcionalidade esteja no Nordeste.
A escravidão no Brasil durou cerca de 350 anos e trouxe para o país cerca de quatro milhões de africanos 37% de todos os escravos trazidos às Américas.

  • Pardos
Segundo a definição do IBGE, pardos são pessoas que se declararam mulatas, caboclas, cafuzas, mamelucas, ou mestiças de negro com pessoa de outra raça. Para efeitos estatísticos, pardos são considerados negros pelo governo. No censo de 2005, 43,2% da população nacional se auto-declaram como sendo parda.
Ao contrario do que muitos pensam o termo pardo não foi criado censitariamente como uma categoria de cunho "étnico-racial" distinto ou como sinônimo de miscigenados: o termo passou a ser utilizado no ano de 1872, com intuito único de contabilizar de forma separada os negros (não importando se pretos ou miscigenados) ainda cativos, e os negros (não importando se pretos ou miscigenados) nascido livres ou forros.

 

  • Amarelo
Os amarelos autodeclarados compõem 0,5% da população brasileira, somando cerca de um milhão de indivíduos. Estão concentrados em dois estados brasileiros: São Paulo e Paraná, embora populações menores estejam espalhadas por todo o território brasileiro. Consideram-se amarelos todos os descendentes de povos asiáticos.

  • Grupos Étnico-raciais por regiões
Na região Sul do Brasil predomina o elemento europeu a começar pelos colonizadores açorianos, acrescidos por grandes levas de imigrantes alemães, italianos e do leste europeu. O elemento indígena também se fez minoritariamente presente no Sul, sendo convertido ao cristianismo por missões jesuítas.
Na região Sudeste do Brasil também predomina o elemento europeu a iniciar por portugueses, acrescidos principalmente de imigrantes italianos, espanhóis e alemães os elementos africanos e indígenas também se fizeram bastante presente, e no estado de São Paulo o elemento asiático, composto, sobretudo por japoneses e árabes, é significativo.
Na região Nordeste do Brasil, predominam os elementos africanos e europeus (principalmente descendentes de portugueses).
Na região Norte do Brasil predomina o elemento indígena, miscigenado a brancos e de pouca influencia negra.
Movimentos populacionais
Toda migração populacional é sempre determinada por um conjunto de fatores de repulsão na área de origem e por outro conjunto de fatores de atração na área de destino.
Esses movimentos populacionais podem ser classificados em dois tipos: as migrações
As migrações externas são as que ocorrem quando se atravessam fronteiras internacionais; compreendem a emigração (saída do país) e a imigração (entrada em outro país). Já as migrações internas compreendem os movimentos populacionais que ocorrem dentro de um novo país.
No Brasil, a política migratória externa pode ser dividida em duas fases: a primeira, de estímulo à imigração, principalmente após a abolição da escravatura, em 1888, visando à substituição da mão-de-obra escrava na lavoura cafeeira; a segunda, de controle à imigração a partir de 1934, no governo Vargas, devido à crise econômica internacional da década de 1930.
O fluxo de imigrantes para o Brasil pode ser dividido em três períodos principais.
O primeiro (de 1808 a 1850) foi marcado pela chegada da família real, em 1808.
O segundo período (de 1850 a 1930) foi marcado pela proibição do mercado de escravos. Em 1888, com a abolição da escravidão, estimularam-se ainda mais o fluxo imigratório, tendo o Brasil recebido, nessa época, praticamente 80% dos imigrantes entrados no país.
O terceiro período (de 1930 até os dias de hoje) é caracterizado por uma sensível redução na imigração, devido, inicialmente, á crise econômica de 1929, ocasionada pela quebra da bolsa de Nova Iorque, com o conseqüente abalo da cafeicultura brasileira. A criação de uma lei sobre imigração, através da constituição de 1934. Essa lei restringia a entrada de imigrantes, estipulando que, anualmente não poderia entrar no país mais do que 2% do total de imigrantes de cada nacionalidade entrados nos últimos 50 anos. Determinava ainda que 805 dos imigrantes devessem dedicar-se à agricultura.
O envolvimento da Europa na segunda guerra mundial também reduziu a emigração, e a recuperação econômica daquele continente, após a guerra, levou os europeus a emigrarem para outros países do próprio continente.
Intensificarem-se, nesse período, as imigrações internas. Mineiros e nordestinos, principalmente, dirigiram-se para o centro-sul do país, em virtude de crescimento urbano e industrial.

  • Imigrantes portugueses
Os portugueses representam o maior contingente de imigrantes encontrados no Brasil. Calcula-se que devam viver atualmente, no país, 213.203 portugueses, concentrados nos grandes centros urbanos, com destaque especial para o Rio de Janeiros e São Paulo.



  • Imigrantes italianos
Os primeiros italianos chegaram ao Brasil em 1875, estabelecendo-se no Rio Grande do Sul, na região serrana e também em Santa Catarina, onde o clima era mais ameno, se assemelhado um pouco com as regiões de onde vieram especialmente do vêneto norte italiano, de onde provinha a maior parte das famílias imigrantes. Logo após essa época, tornou-se o maior pólo receptor de italianos, que inicialmente se encaminharam para as zonas cafeiculturas do interior.

  • Imigrantes espanhóis
Depois dos portugueses e italianos, e o terceiro maior contingente imigratório do Brasil. Fixando-se principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas gerais e Rio Grande do Sul, iniciaram suas atividades em fazendas, mas acabaram por migrar para as cidades.



  • Imigrantes alemães
As primeiras levas de imigrantes alemães chegaram em 1824 e, desde então, deram preferências à região Sul do Brasil.

 

 

  • Imigrantes japoneses
A imigração japonesa teve início em 1908, quando aportou no Brasil o navio Kasato Maru, com 165 famílias a bordo. Estabeleceram-se inicialmente no estado de São Paulo e depois no Pará, onde se desenvolve importante núcleo produtor de pimenta- do - reino (Tomé-Açu).
Atualmente, estima-se em mais de um milhão e 200 mil os japoneses e japoneses e seus descendentes até a quarta geração vivendo no Brasil.



Outros grupos imigrantes
Entre os do leste europeu, o maior destaque numérico cabe aos poloneses e ucranianos, que se fixaram, em sua maioria, no Paraná, dedicando-se à agricultura e pecuária.
Os sírio-libaneses (árabes) distribuem-se por todo o território nacional, dedicando-se a atividades predominantes urbanas, como o comercio e a indústria.
Os judeus, sobretudo de origem alemã e eslava, vieram para o Brasil principalmente às vésperas e durante a Segunda Guerra Mundial dirigindo-se para o Sul e o Sudeste.
O Brasil passou a receber, durante os anos 1970, um expressivo número de sul-americanos, principalmente paraguaios, bolivianos, uruguaios, argentinos e chilenos. Nos anos 1980, o fluxo maior passou a ser de coreanos e chineses, sobretudo de Formosa, mas estes, como os latino-americanos, vivem em boa parte clandestinamente.
Atualmente, o ciclo migratório têm-se investido, e o Brasil, que sempre recebeu imigrante, passou a partir da década de 1980 do século XX por uma fase de surto emigratório. As diversas crises socioeconômicas do país têm levado parcelas da população a procurarem saídas no exterior, especialmente nos Estados Unidos, e na Europa.

  • Migração interna
Cerca de um terço dos brasileiros não vive onde nasceu. As migrações internas respondem por boa parte desde terço, e classificam-se basicamente em duas categorias: deslocamento do campo para a cidade, o chamado (êxodo rural)-causado frequentemente pela falta de oportunidades de trabalho e serviços no campo e pela concentração fundiária- e migrações regionais, das quais os exemplos mais importantes foram:
  1. O ciclo da mineração, em Minas Gerais, nos meados do século XVIII, que provocou um deslocamento da população litorânea para o interior do país.

  2. O fluxo de escravos do nordeste para as plantações de café de São Paulo e do Rio de Janeiro, em fins do século XIX;

  3. O ciclo da borracha, na Amazônia, em fins do século XIX para o inicio do século XX, que atraiu muitas pessoas, especialmente do no nordeste;

  4. A construção de Brasília, que deslocou mão-de-obra principalmente do Norte.

  5. O desenvolvimento industrial, dos anos 1950 em diante, na região Sudeste (principalmente São Paulo e Rio de Janeiro), que deslocou principalmente nordestino.
Recente as migração regionais mais importantes ainda são a de nordestinos para as regiões Sudeste e Sul, em busca de trabalho nos setores industrial, comercial e de serviços; ocorre, também, no Centro-Oeste e Norte, um fluxo de famílias ligadas ao meio rural, vindas principalmente da região Sul, graças à expansão da fronteira agrícola.
A partir da década de 1980, os fluxos intra-regionais e até intra-estaduais tornaram-se mais significativos, especialmente na região Nordeste, com a consolidação de varias metrópoles ao redor das capitais de cada estado nordestino. Por conta do Brasil já ser um país essencialmente urbano, os fluxos migratórios encontram-se em menor dimensão de décadas passadas, e concentram-se mais na ocupação de espaços com maior dinamismo (em geral cidades médias do interior e algumas capitais, além da fronteira agrícola). Ações sociais como a Fome Zero e a Bolsa Família também reduzem os fluxos migratórios, ao responder mais rapidamente situações de calamidade pública especialmente em função da seca, que intensificam os fluxos no passado.

Geografia "Fonte de Energia"


Fontes de energia
O petróleo é a principal fonte de energia do planeta, seguida pelo carvão mineral e pelo gás natural. Isso é preocupante, visto que 90% da energia consumida no planeta são providas de fontes não-renováveis, quer dizer, que um dia vã se esgotar. Isto não quer dizer que faltará energia no mundo, mas que haverá um trabalhoso e caso período de transição para nos acostumarmos com a utilização de um novo tipo de tipo de energia.



  • Petróleo
O petróleo, além de ser a principal fonte de energia do planeta, é importantíssimo e está presente em todo cotidiano. Com ele, as indústrias petroquímicas fabricam o plástico, a borracha sintética, os fertilizantes e os adubos usados na agricultura. Mas, essa grande dependência gera outras questões: o petróleo é uma fonte não-renovável de energia. Algumas previsões indicam que ele se esgotará em no mínimo dois séculos.
Com a eclosão da guerra entre Irã e Iraque, entre 1979 e1980, os países importadores ficaram apreensivos com a possibilidade iminente de ingresso de outras nações árabes no conflito. Se isso acontecesse, a oferta mundial do petróleo ficaria comprometida, o que levou muitos países a comprar o produto, visando aumentar os seus estoques estratégicos. Com isso, a OPEP elevou o preço do barril para 34 dólares.
Com isso elevações do preço do petróleo, os países importadores ficaram ainda comprometidos, pois agravava ainda mais a crise econômica do mundo desenvolvido, que já se arrastava desde o final da década de 60.



  • Carvão mineral e gás natural
O carvão mineral é uma fonte de energia muito abundante, o que torna o substituto imediato do petróleo em situações de crise e aumento de preços. Mas, o carvão mineral acarreta prejuízos ambientais ao planeta, pois a estrutura molecular do carvão contém enorme quantidade de carbono e enxofre que, após a queima para a atmosfera na forma de gás carbônico, que agrava o efeito estufa, e o dióxido de enxofre, o grande responsável pela ocorrência da chuva ácida.
O carvão mineral, também é uma importante matéria-prima da indústria de produtos químicos orgânicos, que produz piche, asfalto, plásticos, etc.
O gás natural, além de ser mais barato e facilmente transportável em condutores, apresenta uma queima quase limpa, que polui pouco a atmosfera se comparada a do carvão e a do petróleo. E sua queima libera uma boa quantidade de energia, que vem sendo utilizada, cada vez mais, nos transportes e na produção industrial.



  • Termelétrica
Para se obter energia elétrica a partir da termeletricidade, aumentam-se os custos e o impacto ambiental, mas a construção de uma mina requer investimentos menores do que a de uma hidrelétrica. O que faz a turbina de usina termelétrica girar é a pressão do vapor da água obtido através da queima de carvão mineral ou petróleo. Sua vantagem em relação à hidrelétrica é que a localização da usina é determinada pelo homem e não pela topografia do terreno, o que possibilita sua instalação nas proximidades da área de consumo

 



  • Energia elétrica
A energia elétrica é produzida principalmente em usinas, termelétrica e termonuclear. O que muda em cada uma é a forma de girar um eixo e produzir energia mecânica, que será posteriormente transformada em eletricidade.



  • Hidrelétrica ou hidráulica
A energia hidrelétrica é gerada através de uma barragem feita em rio que apresenta não necessariamente uma queda d'água, e sim de desníveis que possibilitem a instalação de uma barragem que forme uma represa e crie uma queda artificial. A energia potencial da barragem que faz girar o eixo de uma turbina, gerando energia mecânica, que, posteriormente, é transformada em energia elétrica. Trata-se de uma forma limpa, barata e renovável de obtenção de energia, havendo imposto ambiental apenas na construção das barragens e no consequente represamento da água.



  • Energia atômica
O que movimenta a turbina de uma usina nuclear é o vapor de água, que é gerado através da fissão de átomos de urânio em um reator.
As usinas nucleares são típicas de países desenvolvidos, já que o custo da instalação é elevado e a tecnologia incorporada ao processo é avançada.
Se ocorrer alguns acidentes com essas usinas, a radiatividade leva anos ou até mesmos séculos para se dissipar. Ainda outro problema, é o destino do lixo atômico.
As fontes de energia podem ser convencionais ou alternativas. Energia convencional é caracterizada pelos baixos custos, grande impacto ambiental e tecnologia difundida. Já a energia alternativa é aquela originada como solução para diminuir o impacto ambiental. Com essas duas fontes de energia, surgem também duas distinções: renováveis e não-renováveis.
Renovável: é a energia que é extraída de fontes naturais capaz de se regenerar, consequentemente inesgotável. Ex: energia solar, energia eólica, etc.
Não-renovável: é a energia que se encontra na natureza em quantidades limitadas, que com sua utilização se extingue. Ex: petróleo, carvão mineral, etc.

 

 

 

Citologia parte 1


Citologia

No mundo de hoje, é comum pensarmos em um país como sendo uma porção de terra delimitada especialmente das demais pela presença de uma fronteira. Vamos pensar no caso do Brasil. Estamos rodeados de mar em metade do nosso território e, na outra metade, fazemos fronteira terrestre com outros nove países da America do Sul. Em suas fronteiras, todos os países instalam uma alfândega, que é uma repartição governamental de controle do movimento de entradas e saídas das pessoas e de mercadorias para o exterior ou deles provenientes. Com as células não é diferente. Cada uma delas tem uma delas tem uma "área de fronteira", representada pela membrana plasmática e, nesta área, as células também possuem o seu "posto alfandegário", as proteínas. Assim como nas aduanas das fronteiras entre os países, essas, proteínas são as responsáveis pelo reconhecimento de substancias vindo de dentro ou de fora da célula como, por exemplo, hormônios. O trabalho realizado por uma célula é semelhante ao que acontece em uma fabrica, como a de televisores, por exemplo. Através de porteis portões, dá-se a uma entrada de diversos tipos de peças destinadas as linhas de montagem.
A célula possui setores semelhantes aos de uma fabrica. Um limite celular, representado pela membrana plasmática, separa o conteúdo da célula, o citoplasma, do meio externo.
O citoplasma, constituído por organóides e hialoplasma, representa o setor produtivo. Um núcleo contendo o material genético representa "a diretoria" da célula.

Citologia parte 2



 
A maioria das células apresenta algum tipo de envoltório que dá proteção ao físico da membrana. Com esses envoltórios tem-se o glicocálix, que tá na maioria das células animais, e tem a parede celulósica, presente em células de plantas e de algumas algas.
E o glicocálix. Se agente isolar uma célula do nosso corpo, notaríamos que ela está envolta por uma malha feita de moléculas de glicídios, abertamente entrelaçadas.
Esta malha protege a célula como uma meia: que é o glicocálix (do grego glykys).
Um monte de funções têm sido sugeridas para o glicocalix.
Acredita-se que, além de ser uma proteção contra agressões físicas e químicas do ambiente externo, que ele funciona como uma malha para retenção de nutrientes e enzimas, mantendo um pequeno-ambiente adequado no redor de cada
Dando as células a capacidade de se reconhecerem, uma vez que células diferentes têm glicocálix formado por glicídios diferentes e células iguais têm glicocálix formado por glicídios iguais.

Citologia parte 3



 
Células vegetais jovens apresentam uma parede celulósica fina e flexível, denominada parede primária.
A parede primária é elástica, de modo a permitir o crescimento celular, depois que a celular cresceu e atingiu o tamanho, ela forma a parede secundária, mas espessa e rígida
A celulose que constitui a parede secundária é secretada através da membrana plasmática, e a superfície interna da parede primária, na qual adere fortemente.
Constituição da parede celulósica
A parede das células vegetais é constituída por grandes microfibrilas do polissacarídeo celulose. Essas microfibrilas se mantém unidas por meio de uma matriz formada por glicoproteínas, hemicelulose e pectina.
A estrutura celular molecular da parede celulósica aplica o mesmo princípio do concreto armado, na qual longas e resistentes varetas de ferro estão mergulhadas em uma argamassa de cimento e pedras.
Na parede celular, as microfibrilas de celulose correspondem às varetas de ferro do concreto, enquanto as glicoproteínas e os polissacarídeos da matriz correspondem à argamassa.
Membrana celular
Toda célula, seja procarionte ou eucarionte, apresentam uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A plasmática é muito fina centralmente seis a nove m/m que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível.
Foi somente após o desenvolvimento do microscópio eletrônico que a membrana plasmática pode ser observada.

 


 

Citologia parte 4



 

O modelo do mosaico fluído

Com as disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteínas. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de modelo mosaico fluido.
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. A membrana plasmática de um eucariócitos contém quantidade particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminui a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.
E puxando o assunto vamos falar um pouco da osmose, que a osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de partícula. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo, exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas, caso sejam separadas por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de modo proporcional.
Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada de hipertônica, e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica é a hipotônica. Separadas por uma membrana, tem maior fluxo de água da solução hipotônica para a hipertônica até que as duas soluções se tornem isotônicas.

Citologia parte 5



 
Bom, falamos de vários assuntos, mas agora vamos falar de um assunto simples como o transporte passivo que ocorre sempre a favor do gradiente, no sentido de igualar as concentrações nas duas faces da membrana. Não tem certo gasto de energia.
Um dos exemplos do transporte passivo é a difusão que consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor concentração, até estabelecer equilíbrio. É um processo lento, excerto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias, percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em respostas ao gradiente de concentração.
Agora, vamos falar do transporte ativo, que neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). Essa gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. Como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma "porta giratória". A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportada gira e livra a molécula carregada no outro lado da membrana.
Outro assunto sobre a citologia para ser falado é o transporte acoplado que é quando muitas membranas pegam carona com outras substâncias ou íons, para entrar ou sair das células, utilizando a mesma "veículo de transporte". E o que ocorre, por exemplo, com moléculas de açúcar que ingressam nas células a sua gradiente de concentração.
Esse transporte simultâneo ocorre com a participação de uma proteína de membrana "contransportadora" que, ao mesmo tempo em que favorece o retorno de íons de sódio para a célula, também deixa entrar moléculas de açúcar cuja concentração na célula é elevada.
Note que a energia utilizada nesse tipo de transporte é individualmente proveniente ativo de íons de sódio/potássio.