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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Geografia demografia parte 3

Brasil

O Brasil possui cerca de 192 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2010) o que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto desde a década de1960 ate os dias atuais.

As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivo á redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.

  • Distribuição populacional

A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

  • Taxa de natalidade

Até recentemente, as taxa de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvido. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, pode ser explicada pelo aumento da população urbana já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher no mercado de trabalho e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.

  • Taxa de mortalidade

O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.

  • Taxa de mortalidade infantil

O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 22,58 mortes em cada 1000 nascimentos (estimativa de 2007) elevada mesmo para os padrões latinos- americanos. O norte e o nordeste regiões mais pobres têm os maiores índices de mortalidades infantis, que diminuem na região sul.

  • Crescimento vegetativo

A população de uma localidade qualquer aumenta em função das imigrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a contribuição das imigrações para o aumento populacional. Assim, como esse aumento é alto, conclui-se que o Brasil apresenta alto crescimento vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobre tudo infantil.


 

  • A expectativa de vida

No Brasil a expectativa de vida esta em torno de 68,3 anos para homens e 76,38 para mulheres, (Conforme estimativa de 2007). Dessa forma, esse país se distancia das nações paupérrimas em que essa expectativa não alcança 50 anos.

  • Taxa de fecundidade

Conforme estimativa de 2006, a taxa média de fecundidade é de 2,0 filhos por mulher. Esse índice sofre variações, caindo entre as mulheres de etnia branca e elevando-se entre as pardas. Tal variação está relacionada ao nível socioeconômico desses segmentos populacionais em geral, a população parda concentra-se nas camadas menos favorecidas social e economicamente, levando-se em conta a renda, a ocupação e o nível educacional, entre outros fatores.

Há também variação regional: as taxas são menores no Sudeste e no Sul regiões de maior crescimento econômico e urbano, sendo maiores no Norte e no Nordeste.

  • Composição por sexo

O Brasil não foge à regra mundial. A razão de sexo no país é de 98 homens para cada grupo de 100 mulheres, conforme estimativa de 2008.

Até os 60 anos de idade, há um equilibro quantitativo entre homens e mulheres, acentuando-se a partir desta faixa etária o predomínio feminino. Esse fato pode ser explicado por uma longevidade maior da mulher, devido por outras razões, ao fato de ser menos atingida por moléstia cardiovascular, causa freqüente de morte após os 40anos.

O número de mulheres, na população rural brasileira, também tende a ser menor, já que as cidades oferecem melhores condições sociais e de trabalho a população feminina.

Um relativo equilíbrio entre os sexos, entretanto, só se estabeleceu a partir dos anos 1940, pois até a década de 1930 o país apresenta nítido predomínio da população masculina. Devido principalmente a influência da imigração e, ainda que nascesse mais meninos que meninas, a maior mortalidade infantil masculina (ate a faixa de cinco anos de idade) fez com que se estabelecesse o equilíbrio.

  • Composição por faixa etária

Considerando os dados de 1995, observa-se que o número de jovens é proporcionalmente pequeno nos países desenvolvidos, mas alcança quase metade da população total como o Brasil, o Peru e outros do terceiro mundo. Nos países desenvolvidos o índice de natalidade é baixo e a expectativa de vida é alta, por isso existe um grande número de idosos na população total.


 


 


 

  • Hierarquia urbana

A hierarquia urbana trata das influências que as cidades exercem sobre uma das determinadas região, território oi país. São inúmeras as atividades desenvolvidas nas cidades, tanto no setor secundário (indústria) como no terciário (comércio e serviços), e até mesmo no primário (agropecuária).

Os equipamentos de uma cidade (escolas, universidades, postos de saúde, hospitais, sistemas de transportes, cinema, teatros entre outros), o parque industrial, os serviços do setor financeiro determinam a sua área de influência, ou seja, a região por esta polarizada. Assim é possível construir um sistema hierarquizado, no qual as cidades menores encontram-se subordinadas as maiores.

- Rede urbana

Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem à maior, que comanda esse espaço. Em cada nível as maiores polarizam os menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho e importância das cidades.

As categorias de cidades são:

  • Metrópoles globais: Suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país.
  • Metrópoles nacionais: Encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo focos para os centros localizados em todos os pontos do país.
  • Metrópoles regionais: Constituem o segundo nível da gestão territorial, exercem influência na macrorregião onde se encontram.
  • Capitais regionais: Constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos
  • Centros sub-regionais: exercem influencia apenas em cidades próximas, povoados e zona rural.
  • Centros de zonas: apresentam atuação restrita a imediações, exercendo funções elementares de gestão.

Cidades mais populosas do Brasil

1-São Paulo 9-Recife

2-Rio de Janeiro 10-Belém

3-Salvador

4-Brasília

5-Fortaleza

6-Belo Horizonte

7-Curitiba

8-Manaus

  • Religião

Dentro do território nacional brasileiro, prevalece a liberdade de culto. De acordo com a Constituição Federal, a participação de cidadãos brasileiros em quaisquer atividades religiosas no país é um direito e uma responsabilidade individual que não deve jamais ser abdicada, sofrer quaisquer tipos de coerções e/ ou incitações. Nenhuma religião está acima das leis seculares vigentes em solo nacionais.

A imensa maioria da população é cristã. Cerca de três quartos da população seguem ao catolicismo da Igreja Católica Apostólica Romana, o que faz do país o maior em número absoluto de católicos no mundo. Seguem o Protestantismo cerca de 15% da população, a maior parte através de igrejas evangélicas pentecostais. Espíritas 1,5% da população e Testemunhos de Jeová são cerca de 0,6%.

Uma parcela corresponde a 7% da população não é praticante de religião alguma. Incluídos nesta parcela estão os ateus e agnósticos.

Religião como judaísmo, budismo, mormonismo, islamismo, hinduísmo, bem como as de origem africana (umbanda e candomblé), têm um número muito reduzido de seguidores no Brasil, geralmente concentrados em cidades do Sul, Sudeste ou Nordeste.

  • Idioma

O português é a língua oficial e é falado pela população. O espanhol é entendido, em diversos graus, pela maioria dos brasileiros. O inglês é parte do currículo doas escolas publicas e particulares, e o espanhol passou a fazer parte do currículo escolar nos últimos anos; o inglês é entendido e usado por poucas pessoas, especialmente nos centros comerciais e financeiros.

Cerca de 180 idiomas e dialetos dos povos indígenas são falados nas tribos, embora esse número esteja em declínio.

O português é a língua materna de 98% dos brasileiros.

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